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A mostrar mensagens de abril, 2021

Sem Terra (2021)

No fim do ano fomos à cata de azevinho Nesse último mês fintámos o guarda-florestal Tesourámos estatutos de protecção entoando cantigas sedutoras Arrancámos essas relíquias cor de sangue da antiga Laurissilva Dos seus dentes afiados fizemos uma estrela para o pinheiro Desconfiava que pudesse ser a última decoração conjunta O uso do paganismo celta recuperado, símbolo de imortalidade adivinhava a dureza das folhas que persistem ao rigor deste inverno Há nos arbustos silvestres uma cobiça eterna, inexplicável. página 76