Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2022

Fragmentos

Acúleo ***** Dez 2022, edição AH! o primeiro álbum de uma trilogia; Acúleo , edição AH! •no bandcamp de Acúleo envio pelo correio 10€+portes •na Louie Louie Baixa Chiado: Escadinhas do Santo Espírito da Pedreira 3, 1100-225 Lisboa. no AH! Calçada de Sant´Ana 169 R/C, Lisboa quando há sessões e encontros

Fragmentos

azevinho Como nos fins de ano anos oitenta  e noventa: ir à cata de azevinho  fintar o guarda-florestal  tesourar estatutos de protecção  entoando cantigas sedutoras  arrancar essas relíquias cor de sangue  da antiga Laurissilva  dos dentes afiados fazer uma estrela  para pinheiro.   Por Desconfiar que pudesse ser esta  a última decoração conjunta.  Uso do paganismo celta recuperado,  símbolo de imortalidade  a adivinhar dureza nas folhas  que persistem  ao rigor do inverno.   Há nos arbustos silvestres uma cobiça  eterna quase inexplicável intransmissível...

Fragmentos

____ natrix Cobra-de-água-viperina: a nadar irrepreensivelmente  quando me avista,  a hibernar  quando pressente víboras. Contemplando-a: tão minúscula, tão peremptória,  com olhos de pupilas redondas. Estarrecendo-me: com as víboras  de caudas simuladas, pupila vertical, a corromper  desde querubins. Agora, os demónios aparecem quando menos se espera. O caule da videira: a endurecer por não se sulfatar  depois de ires embora. Estranheza a dele, ou medo, de criar raízes desavindas, afastadas por nós, entrenós. Entretanto cresceram acúleos.  Mamíferos ou insectos chegam perto. Só umas castas rombudas  a espiarem-te, raposices... Largaram a cidade  na província sem distinguir vinho de corte do de martelo. O asilo nestas alturas é um alpendre. As pulgas dos morcegos  são a melhor companhia. Talvez por isso não tema  parasitas nem bactérias não como vos temo: sem-cerimónias. É-me familiar tal expatriação do leito, e em qualquer barracão todos os músculos,  e ossos, confabulam: especialment