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Cadernos AH!

Entre originais e traduções, temos novos  Cadernos AH!  na colecção digital.  Para aceder aos textos em pdf basta  seguir o link e clicar em cada uma das capas   Caderno AH! #25 GÃES&CATUS,  de  Rui Reininho , revisto por Soraia Simões de Andrade   Caderno AH! #26 Seis Poemas , de  Inge Müller , traduzido por Fernando Ramalho     Caderno AH! #27 A minha experiência como empregada de limpeza em Nova Iorque, seguido de Um sonho,  de  Ruth Berlau , traduzido por Fernando Ramalho   Caderno AH! #28 Perambulando (ensaio fotográfico),  de  Orlando Farya , revisto por Soraia Simões de Andrade     Caderno AH! #29 A humanização da necessidade e a liberdade necessária à realização pessoal e humana , de  Alexandra M. Moreira do Carmo  (a.k.a  Xana ), revisto por Soraia Simões de Andrade   Caderno AH! #30 Cair: Recomeçar a Pensar , de  Diogo Paiva   

Outra Míngua

Outra Míngua  texto de Soraia Simões de Andrade  desenho de Elagabal Aurelius Keiser  pp.90 colecção ثريا AH! 2025 [arranjo gráfico na capa Alexandre Nobre, paginação Fernando Ramalho]  «Elas desfilavam as mãos e possuíam as carnes como se o mundo acabasse; abriam as palmas deixando uma folga entre os indicadores. Tinham as fossas nasais iguais às dos cirros; arrancavam as penas do forro das almofadas e com elas escreviam peças. Tinham mãos granadeiras, viris como qualquer herói decadente da segunda grande guerra, aptas a espetar um prego de caverna na madeira do bosque com a mesma delicadeza da enfermeira que as vestirá antes do enterro depois de lavar os pés à pecaminosa com sal marinho e biocidas, por saber que o céu nunca lhe perdoaria.» (p.20)  ____ Pedidos: muralsonoro.info@gmail.com  encomendas@tigrepapel.pt https://www.muralsonoro.com/edicoesah/outra-mngua Distribuição da Livraria Tigre de Papel 

Fragmentos

Recado digital: vizinho, vizinha, quem quer que sejas, vamos beber um café com cheirinho? Pagas tu. Ouvi há pouco o meu irmão dizer que os marcadores de rua estão caros, mesmo os de candonga e não da Crack Kids, donde para a minha bica-boca terás uns minutos e trocos. Há pelo menos uma desconhecida que se declara interessada em conhecer-te; tens auxiliado, e não dinamitado à semelhança da maioria dos rabiscos dolentes por estes muros, o meu último ano de caminhadas pela capital dos micro-impérios.  Mas, sabes, o drama é que nada de muito significativo já se consegue guardar. Metade da gente que por aqui passa é entretida pelos média, tudo se esquece e tudo se aceita depois de uma lavagem cerebral-cosmopolitan-protoenGAJAda. Bem que escreveu a MY que o passado era coisa infinitamente mais estável que o presente. Estes anos não são muito diferentes doutros, é o velhinho zarolho de sempre que regressa: limpa tudo o que é incómodo para tingir sua brancura virtual, cria um grupo de co...

Fragmentos

  ((Rememorar numa breve nota Despentes))     A ditadura da socialização pretende que abrandemos, outras vezes eliminemos, o que vivemos na carne. Uma revolução, o que tinham em mente estas vagas feministas , e não um reajustamento a estratégias de marqueteiros, medrosos, parasitos. Não se resolve no número, nos mapas, nos adventos. É, até, um dos tiques mais habituais quando alguém aponta criticamente a nudez no reinado, os reis despidos começarem a disparar um número crescente de pessoas x e y, para, assim, provar  a patetice do argumento e desviá-lo para um debate com véus, ou seja um quase-debate. Estão aqui a ver? Vejam, vejam. Que não há só gaivotas na terra quando alguém se põe a delirar para evitar um confronto. Que sabem as pessoas sobre nós? Aquilo que apresentamos (e como) a cada uma diz respeito. Sabe-se pouco, ou nada, das reservas de cada alma. E, se ela, a altura do mundo, nos for desprezível, até podemos reinventar-nos e desejar o anonimato....

Fragmentos

Que o ritmo ai de nós  só caldeado com o trópico e na geada é que se torna imortal...

Fragmentos

Conversas anartísticas e profundamente comprometidas com os estados dos espíritos ou Um espaço de crítica livre sobre os infortúnios da história cultural e das artes com Elagabal Aurelius Keiser e Soraia Simões de Andrade Para ouvir, subscrever uma destas plataformas: Soundcloud , Spotify, ou Apple . Gravado no início da semana, este episódio poderia começar assim: certas pessoas ilustradas falam abertamente do que pode levá-las a ser profundamente críticas no seu quotidiano e em todos os seus actos, mais e menos vistos, de todas aquelas criaturas num roda-roda-constante em torno do centro do umbigo, e que, ao longo da história, têm dado a mão ao palratório sobre si em torno de si. Tomámos como ponto de partida o livro Shoot the Women First, traduzido e editado entre nós em 1998 pela extinta Fenda, livro que parte da compilação de várias entrevistas de Eileen MacDonald a mulheres de organizações armadas em lugares como Síria, Palestina, Irlanda, País Basco, Itália, Alemanha... N...

Fragmentos

Conversas anartísticas e profundamente comprometidas com os estados dos espíritos ou Um espaço de crítica livre sobre os infortúnios da história cultural e das artes com Elagabal Aurelius Keiser e Soraia Simões de Andrade Intempérie, podcast entre Berlim e Lisboa  do Elagabal Aurelius Keiser e desta vossa conhecida, um espaço de crítica livre sobre os infortúnios da história cultural e das artes.  Segunda conversa partilhada, sem guião embora com uma linha orientadora no horizonte: a excessiva moralização de um discurso sobre artes e cultura, trazendo, inevitavelmente, à colação dois conceitos nietzscheanos e umas quantas ideias platónicas. Podem subscrever e ((ouvir)) o Intempérie numa destas plataformas:  Soundcloud ,  Spoti fy , ou  Apple podcasts