[...] Não se pode dizer que o pequeno burguês não tenha lido nada. Pelo contrário, leu tudo, devorou tudo.
Só que o seu cérebro funciona como alguns aparelhos digestivos de tipo elementar. Filtra. E o filtro só deixa passar aquilo que é passível de nutrir a epiderme da boa consciência burguesa [...]*
Só que o seu cérebro funciona como alguns aparelhos digestivos de tipo elementar. Filtra. E o filtro só deixa passar aquilo que é passível de nutrir a epiderme da boa consciência burguesa [...]*
Assim começa, com esta epígrafe, o artigo que escrevi a convite da Revista Seara Nova para a edição de inverno com o título Poesia de rua em ritmo catatónico na década do betão.
*VS Editor, trad. Diogo Paiva
Comentários
Enviar um comentário
nome