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A mostrar mensagens de julho, 2023

fragmentos

Acúleo estará este ano em Palmela, a convite do FIAR Centro de Artes de Rua, dia 29 de Julho, a abrir o microFIAR 2023. Parte I de uma trilogia.

Fragmentos

[na imagem, Shakespeare in Coriolanus, I. 95-156.] Na transformação abrupta das relações, mesmo os olhares mais treinados, tendem a descurar a teleologia dos sexos, mais preocupados que estão em 'analisar' aparências de uma teleologia nos arranjos políticos e sociais. Toda a teoria que procure explicar os seres pelos fins a que a aparência os destina, tem um grande potencial para produzir grandes ilusões. Da mesma maneira, todas as vanguardas foram rupturas que nos aproximaram da vida, e de uma libertação, agora esta ideia de que se está a abrir uma porta já aberta, de a voltar a abrir de novo, não faz sentido. A pós-cultura tornou-se este folclore burguês, uma cristalização, um retrocesso a algo que não se entendeu, mas com uma aparência chique reaccionária...

Fragmentos

Conta-se, a propósito de Cássio Severo, que falava melhor quando não reflectia sobre o que ia dizer, que devia mais à sorte do que ao esforço, que tirava partido da emoção enquanto falava e que os seus adversários temiam irritá-lo por receio de a cólera lhe aumentar a eloquência. Conheço, por experiência, essa espécie de temperamento que não suporta uma meditação prévia viva e laboriosa [...] Porém, e além disso, a preocupação em ser bem-sucedido e essa aplicação do espírito, rígida e tensa na sua tarefa, consomem-no, quebram-no, bloqueiam-no, como a água que, de tanto se comprimir à custa da sua violência e abundância, não consegue sair por uma pequena abertura [...] Monsieur Michel Eyquem de Montaigne, ao qual regresso – desvios frequentes ou reencontros que certas teses tendo como pano de fundo aquele parente pobre (música) também poderiam, poderão, possibilitar –, já que esta tradução está bem boa, este é o primeiro volume, editado pela E-Primatur, com uma intro de André Gide, a t...

Fragmentos

O Imenso Comércio do Nada X Quais as expectativas de ouvintes e leitores sobre artistas que aparecem por todo o lado a esmiuçar seus feitos e planos de trabalho? Perante isto, a única coisa que importa poderá ser uma sociedade secreta com autores anónimos, a rebentar com a civilização do espectáculo? (para trazer aqui o título de um ensaio de Llosa) Moças e moços da minha criação que estais a rir e alvitrar, no oculto como convém, sobre esta farsa enquanto em público velam a parvoíce para não serem votados ao abandono: deslindar só [se for por puro] gozo, pontualmente, e, quando muito, aquém de aquisições pessoais. Este mundo já não é o da sociedade do espectáculo, proposta do Debord partindo dos achados e das intuições onde a vida é espectadora de si (leitura só possível devido ao marxismo e à multiplicação de mercadorias, isto é, por obra não das escolhas livres das pessoas mas do dinamismo do capitalismo), mas a civilização onde a dita-cultura agora é um mundo global e se apresent...

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Já estão on-line os novos Cadernos AH!   Podem ser lidos na Mural Sonoro , especificamente  aqui