((Rememorar numa breve nota Despentes)) A ditadura da socialização pretende que abrandemos, outras vezes eliminemos, o que vivemos na carne. Uma revolução, o que tinham em mente estas vagas feministas , e não um reajustamento a estratégias de marqueteiros, medrosos, parasitos. Não se resolve no número, nos mapas, nos adventos. É, até, um dos tiques mais habituais quando alguém aponta criticamente a nudez no reinado, os reis despidos começarem a disparar um número crescente de pessoas x e y, para, assim, provar a patetice do argumento e desviá-lo para um debate com véus, ou seja um quase-debate. Estão aqui a ver? Vejam, vejam. Que não há só gaivotas na terra quando alguém se põe a delirar para evitar um confronto. Que sabem as pessoas sobre nós? Aquilo que apresentamos (e como) a cada uma diz respeito. Sabe-se pouco, ou nada, das reservas de cada alma. E, se ela, a altura do mundo, nos for desprezível, até podemos reinventar-nos e desejar o anonimato....