Celebro a ausência da violência
como no quadro Guernica
a elegia da brandura
que pisca na lâmpada escura
intra-ocular imersa em fobias
Condeno o vexar da disfunção
nessa nuvem monótona
ufana de nada, erma
de suavidade, elevação
Estás aqui comigo sem saber como
escrevo-te ao sol dos dias solitários
a ti que despertas o amor em quem te vê
pitonisa da esperança que nos dias amanhece
e que subsiste ao tempo como uma rocha
in Revista Mural Sonoro como Laura do Céu, página 91, Junho 2021.
Comentários
Enviar um comentário