A crítica d'arte é um debuxo, opiomaníaca
é uma habilidade, não essencialista, e apedeuta.
Pois, que o que importa, é o contexto
com texto, sem texto, desligar-se, inexpressivamente.
Ser leigarraz da teoria decrescente
insignificante e informal.
A crítica d'arte é périplo no dorso d'animais
é flirt romântico, relato de todos os relatos, d'imitação.
É porta-estandarte do mundano, gasto
d'idealista dá ares, por escritas sentimentais:
de Quixote a Pança, desconexa, tanto lhe faz.
Pois, que o que importa à crítica d'arte, é o contexto
com texto, sem texto, ser crónica, manifestar-se.
Meter os dedos nos olhos
enfivelar galerias de periféricos
distrair.
Casar as agruras das margens ao dadaísmo
o lixo no urinol
entreter.
Ver no fauvismo um baloiço
descer às catacumbas, despertar os fósseis
como quem, confortavelmente, descansa
num jardim de cores enfeitado, e fértil.
Comentários
Enviar um comentário
nome