[monólogos entre diálogos com amigos]
Hoje há um frenesim de corrida à cultura. As pessoas passam uma vida infernal nesses meios, a ouvir conferências sem fim, inaugurações, saraus.
Evidente que não vais dar espectáculo para quem te vai odiar, impressionar pessoas que se estão nas tintas para o que dizes.
Lutar contra isso é vão, e não somos de pedagogia, só nos interessa a anagogia.
Escreve-se não para evitar o futuro, Bradbury, mas para evitar deixar de sonhar.
Criamos o nosso espaço, onde decidimos como e com quem, não meramente por necessidade, primeiramente como ideal.
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