1.01.2024
(Gata à beira da linha*)
(Moi-même à beira do sorriso**)
— (*) Trabalho muito na preguiça.
— (**) Para combater os efeitos do tempo? Odeio tédio. E para quê combater a velhice inevitável? Tens mesmo que ceder a esse inferno? Depois dos intas, a partir de muitos entas, já ninguém olha para ti, baby. Vê isso como uma libertação.
— (*). Sim. É isso. É o tempo em que se toca as pessoas pelo que se é e não o tempo da aparência. Esse brilho viscoso normativo-banalóide da juventude.
— (**) Também entendo os efeitos do tempo como os japoneses, a estética da imperfeição: o sentido profundo é a estética Wabi-Sabi; a estética da impermanência das coisas. Isso de sermos sempre sempre jovens, as nossas células movem, é uma estética modernista bacoca. Já o disco de onde jorra a ideia, Tinta Permanente, é dos meus preferidos.
— (*) É altura de regressares ao clássico maior da China antiga, só te interessa literatura vetusta, que é onde se aprendem coisas diferentes, que saem do subjectivismo burguês, esse cancro da contemporaneidade.
— (**) Também entendo os efeitos do tempo como os japoneses, a estética da imperfeição: o sentido profundo é a estética Wabi-Sabi; a estética da impermanência das coisas. Isso de sermos sempre sempre jovens, as nossas células movem, é uma estética modernista bacoca. Já o disco de onde jorra a ideia, Tinta Permanente, é dos meus preferidos.
— (*) É altura de regressares ao clássico maior da China antiga, só te interessa literatura vetusta, que é onde se aprendem coisas diferentes, que saem do subjectivismo burguês, esse cancro da contemporaneidade.
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