Admite-se reestruturar, fundir com outras forças de segurança, o SEF, ou seja, confirma-se, internamente, a muito custo a sua inabilidade. Desde a sala onde a tragédia acontece até à sala da AR, na qual a instituição presta contas via audição a Eduardo Cabrita, o estilo Kafka persiste. Estes acontecimentos extraordinários sem quaisquer razões, nexo, alimentam as bruacas. É pensar já numa primeira solução: botão de pânico. O MAI quer ser um insecto gigante a ver se pega. Está difícil.
Amélia Muge com Samora Machel, 1975, Maputo fotografia de António Quadros* O passado por pouco que nele pensemos é coisa infinitamente mais estável que o presente … Marguerite Yourcenar Arrastando tempestades Que nos fustigam as carnes Desfazendo com uivados O que foi a nossa imagem Resto de nós, quase aragem… Amélia Muge Mas, eu assim o quis! F. Nietzsche Breve resumo A mélia Muge (n.1952) é uma artista polifacetada. Intérprete, compositora, poeta, ilustradora. É também historiadora de formação, e talvez isso explique algumas das suas opções estéticas, como se verá. Sujeito de um contexto social e de um universo artístico especiais – como o são todos, dirão, e tendemos a concordar – marcados por descontinuidades com modelos de produção musical e de recepção precedentes, com continuísmos de índole ideológica e sociocultural. Imprime, numa primeira fase, uma linguagem nitidamente engajada ideologicamente e, numa fase sucedânea, dinâmicas entre palavras. Na sua criação convi...
Kafkiano mesmo.Sem dúvida.
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